
Este texto investiga as consequências da mistura do produto arquitetônico - habitações, com inteligência artificial. Especificamente, ele tenta responder como a arquitetura pode implementar a inteligência artificial para produzir programas emergentes a partir da reconfiguração espacial em projetos habitacionais. Desenvolvido conjuntamente ao projeto Public Parts, este relatório/dissertação discute o desenvolvimento de uma plataforma habitacional. No projeto, a combinação de IA com o ambiente construído é buscada para empoderar a autonomia comunal dos seus habitantes. A configuração proposta utiliza inteligência artificial como um componente arquitetônico que gerencia espaços internos, configurados de acordo com o comportamento dos seus habitantes. Os problemas que surgem da aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina também são analisados, já que estes envolvem problemas de coleta, uso e propriedade de dados. Ainda, a pesquisa se refere ao trabalho de autores como Matteo Pasquinelli, Tiziana Terranova, Molly Wright Steenson, John Frazer e do coletivo Laboria Cuboniks, para construir um quadro teórico, técnico e social, a partir do qual a proposta combinação de tecnologia e espaços físicos é avaliada e a pesquisa posicionada. Práticas contemporâneas e históricas também são estudadas, situando o projeto de maneira relativa a estes exemplos. Adicionalmente, detalhes de como a IA é utilizada no projeto são compartilhados, demonstrando como o conhecimento adiquirido na pesquisa é traduzido em propostas projetuais.
Academia publication (download disponível) [Em inglês apenas :( ]